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Estilo dos vinhos: quantos existem? Qual a diferença?

Se você já teve dúvida na hora de escolher o estilo de vinho que levaria para casa, precisa ler o artigo de hoje! Vamos abordar os principais estilos e suas diferenças. 

Quantas vezes você se deparou com vários estilos de vinho no supermercado e não soube qual escolher por não compreender as diferenças entre eles? Vamos esclarecer as principais dúvidas sobre o assunto. 

Basicamente, o que define o estilo de vinho são as uvas e os métodos de vinificação. Podemos citar: vinho tinto, vinho rosé, vinho branco, vinho espumante e vinho doce. Agora, como cada um desses estilos é produzido e qual o resultado desta vinificação na taça?  

Vamos descobrir!  

Como os principais estilos de vinho são produzidos? 

Vinho tinto: De modo geral, para produzir vinho tinto, é necessário esmagar a uvas tintas para obter o mosto (suco) o qual ficará em contato com as cascas. Portanto, o que dá cor aos vinhos tintos são as cascas, já que a polpa da maioria das uvas é branca. Depois da maceração, o vinho será fermentado e poderá ser maturado e envelhecido, a depender da intenção do produtor.  

Vinho rosé: O vinho rosé é um estilo de vinho produzido com uvas tintas. Existem quatro principais métodos de produção para que o vinho adquira a tonalidade rosé, ainda que elaborado com castas tintas. Um dos mais utilizados chama-se prensagem rápida, que consiste em esmagar as uvas e deixar o mosto em contato com as cascas por pouco tempo (máximo 4 horas) com o intuito de ficar rosado e aportar aromas de frutas vermelhas frescas como morangos e framboesas.  

 Este é o método utilizado na região francesa de Provence, famosa por seus rosés de cor delicada e paladar fresco.   

Outros métodos são:   

Maceração Curta  

Depois de esmagar as uvas, elas são maceradas com o mosto de 8 a 24 horas, com controle de temperatura. Posteriormente, o mosto é fermentado a baixas temperaturas para preservar os aromas frutados.   

Este método, muito comum na região francesa de Tável, deixará o rosé com cor mais intensa, encorpado, com taninos perceptíveis e aromas pronunciados de frutas como cereja, ameixa e amora.  

Sangria   

Neste método, inicia-se o processo de produção de um vinho tinto, ou seja, as uvas são esmagadas, maceradas e fermentadas.  Após algumas horas, cerca de 10% desse vinho é “sangrado”, ou seja, escoado para fora do tanque, para que a fermentação siga sem as cascas da uva. O objetivo deste método é gerar vinhos mais concentrados. Esta técnica é bastante utilizada em países como Chile.   

Mistura   

Como o nome propõe, consiste em simplesmente misturar vinho tinto e vinho branco para formar um vinho rosé.  Apesar de não ser muito comum, este método é permitido em algumas partes do mundo. A região de Champagne, na França, tem autorização para produzir rosés dessa forma. A intensidade de cor dos vinhos vai depender da quantidade de vinho tinto utilizada na mistura, enquanto os aromas podem variar entre frutas vermelhas e brancas de caroço.  

Como vimos, cada um dos métodos de vinificação irá resultar em diferentes estilos de vinhos rosés, desde os mais leves e frescos, até os mais encorpados. 

Vinho branco: O vinho branco é um estilo de vinho produzido com uvas brancas, mas também pode ser elaborado com uvas tintas, desde que o mosto não entre em contato com as cascas para que não haja extração de cor. Um detalhe importante nos vinhos brancos é que possuem pouco ou nada de taninos, já que estes encontram-se nas cascas das uvas.  

De modo geral, são vinhos mais ácidos e leves em comparação com os tintos. Mas há também vinhos brancos com passagem por barricas e com grande potencial de envelhecimento.  

Vinho espumante: Há diversos estilos de vinhos espumantes. Os mais encontrados são o Brut, o Nature e o Moscatel. O método de produção de cada um ditará o estilo do vinho. Confira:  

Espumante Brut: O espumante brut é um estilo de vinho espumante seco. Pode ser elaborado com uvas brancas e/ou tintas. Quanto à produção em si, os espumantes podem ser elaborados através de dois métodos principais: Método Charmat e Método Tradicional.  

Enquanto o Método Charmat submete a segunda fermentação da bebida em grandes tanques de inox onde ocorre a formação de álcool e do gás carbônico, o Método Tradicional realiza a segunda fermentação dentro da própria garrafa. Podemos dizer que o Tradicional é um método mais minucioso e gera vinhos espumantes mais complexos enquanto o Charmat gera vinhos espumantes mais jovens e frescos.  

Espumante Nature: O Nature é o estilo de vinho espumante mais seco. Ele não recebe o licor de expedição em seu processo (licor de expedição é o que define o nível de açúcar nos espumantes) por esta razão, é considerado um espumante mais natural, com menos intervenção. 

Espumante Moscatel: O Moscatel é o estilo de vinho espumante favorito dos brasileiros! Um belo exemplo é o rótulo da Jolimont, mundialmente reconhecido. Elaborado através do Método Asti, o Moscatel conta com apenas uma fermentação, resultando em um espumante mais doce e com teor alcóolico mais baixo.  

Vinho doce: O vinho doce é um estilo de vinho também chamado de vinho de sobremesa. No entanto, aqui não se trata de açúcar adicionado. São vinhos naturalmente doces a partir das uvas e métodos de vinificação específicos.  

Entre os vinhos doces há vários tipos. Vamos citar os mais encontrados:  

Colheita tardia: Os vinhos de colheita tardia são produzidos a partir de uvas deixadas por mais tempo na videira, permitindo que os açúcares se concentrem antes da colheita. Essa técnica gera rótulos de sabores intensos com notas de frutas maduras, mel, flores e especiarias como o Récolte Merlot, um rótulo cheio de segredos revelados na taça!  

Botritização: Os vinhos botritizados são produzidos com uvas atacadas pelo fungo Botrytis cinerea. Esse fenômeno natural ocorre em poucas regiões do mundo, sendo Sauternes na França e Tokaj na Hungria as mais famosas. O resultado são vinhos de estilo doce com acidez convidativa com notas frutadas e de especiarias.  

Passificação: A passificação é uma técnica que consiste em secar as uvas antes de prensá-las. É quase como deixá-la como uma uva-passa para então elaborar o vinho. Dentro deste método há diferentes técnicas:  

Passificação natural  

Na passificação natural as uvas são deixadas ao sol para secar. Esse método é bastante utilizado na Itália para a produção do célebre Vin Santo.  A secagem ao sol resulta em uvas mais doces, que conferem ao vinho um caráter intenso. 

Passificação em ambiente controlado  

Nesse método, as uvas são secas em condições controladas de umidade e temperatura, como estufas. Essa técnica permite maior uniformidade e controle sobre a desidratação das uvas, resultando em vinhos com características únicas. 

Passificação por apassimento ou esteiras  

Aqui as uvas são colocadas em esteiras para secar. É uma técnica muito aplicada na produção de vinhos encorpados e extremamente aromáticos, como é o caso do Amarone produzido na Itália.   

Fortificação:  

Por fim, chegamos aos fortificados. Os vinhos desse estilo são doces e com teor alcóolico elevado. O conceituado Vinho do Porto é um dos exemplos mais emblemáticos de vinho fortificado.  

Nestes vinhos ocorre a adição de aguardente vínica (ou outro destilado) durante a fermentação, fazendo com que as leveduras “morram” e assim sobre uma maior quantidade de açúcar residual no vinho.  

Entenda como o estilo de vinho influencia na harmonização 

As boas harmonizações entre vinho e comida sempre fazem sucesso à mesa. Mas você sabe combinar prato e taça? Sabe como o estilo de vinho e o peso da comida conversam entre si?  

Elencamos algumas dicas para ajudar nessa deliciosa missão:  

Vinhos tintos  

Antes de montar uma harmonização, tenha em mente o peso do vinho e o peso do prato. Por exemplo: É um vinho robusto, tânico e encorpado como um Tannat? Aposte em um churrasco! 

Agora, se o vinho tinto for mais leve como um Pinot Noir, precisa de pratos mais leves também. Vá de macarronada à bolonhesa ou algum outro prato que esteja no mesmo nível de peso.  

Vinhos rosés  

Os rosés são conhecidos por sua versatilidade gastronômica. Saladas, queijos leves, carnes grelhadas, frutos do mar e massas costumam ir muito bem com um belo rosé. Pratos da cozinha japonesa como sushis e sashimis também fazem uma dupla e tanto com esse estilo de vinho. 

Vinhos brancos  

Vinhos brancos geralmente são associados a peixes. Todavia, há inúmeras combinações deliciosas com esse estilo de vinho. Veja bem: se for um rótulo mais encorpado como um Chardonnay barricado, você pode servir com risotos à base de queijos, massas com molhos brancos ou molho pesto e aves em geral.  

No caso de vinhos brancos mais leves, lembre-se de pegar leve também no prato! Aqui vamos de camarões ao bafo, brusquetas, queijos brancos e saladas.  

Vinhos Espumantes  

O espumante brut é o estilo de vinho mais fácil de harmonizar. Isso ocorre por conta da alta acidez e da efervescência das borbulhas que convidam o paladar para mergulhar em combinações das mais simples às mais elaboradas.  

Aperitivos como brusquetas, queijos diversos, massas, risotos, lasanhas, carnes e, especialmente frituras, adoram uma taça de espumante brut ou nature.  

No caso do Moscatel, estilo de vinho espumante mais doce, a dica é servir com a sobremesas à base de frutas.  

Vinhos Doces  

Os vinhos doces, também chamados de vinhos de sobremesa, já dizem tudo: fazem o casamento perfeito com delícias adocicadas! Servir um vinho doce sem acompanhamento já é uma sobremesa, mas a experiência pode ser ainda mais intensa na companhia de chocolates, bolos de chocolate, doce de leite e outras maravilhas cremosas.  

O estilo do vinho depende da escolha da uva e dos métodos de vinificação empregados em cada etapa do processo de produção. Cada vinho, seja tinto, branco, rosé, espumante ou doce, oferece uma experiência gustativa diferente, com possibilidades distintas de harmonização.  

A melhor maneira de descobrir as suas preferências é provando diferentes estilos de vinhos, regiões e safras.  Não tenha medo de arriscar!  

Tim-tim e até a próxima taça!  

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